Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB): saiba tudo sobre ela

tontura da Vertigem Posicional Paroxística Benigna

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Vertigem Posicional Paroxística Benigna, também conhecida por VPPB, está entre as causas mais comuns da tontura. Esse distúrbio de vertigem é responsável por crises de tontura agudas e inesperadas. Geralmente, começam após mudança brusca de posição da cabeça.

Então, se você não tem histórico de doença que gere desequilíbrio e sentiu uma tontura repentinamente, saiba que pode ser por conta da VPPB. Aqui no consultório, fazemos o diagnóstico e iniciamos a chamada Reabilitação Vestibular no mesmo dia.

Se não for VPPB, indicamos as outras possíveis causas. Entretanto, independentemente do motivo, usamos a Reabilitação Vestibular para aliviar os sintomas. Entre eles:

Vertigens
Sensação de rotação
Náuseas e vômitos
Desorientação no espaço, como se estivesse perdendo o equilíbrio

Vale reforçar que, no caso da VPPB, sintomas assim são intensos, mas duram de segundos a minutos.

Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é um distúrbio da orelha interna

A orelha (como os médicos chamam o “ouvido”) é formada por três regiões anatômicas: a externa, a média e a interna.

Assim, a VPPB está justamente relacionada à orelha interna, localizada entre a cóclea (responsável pela audição) e os canais semicirculares (responsáveis pelo equilíbrio). É nela que se encontram o labirinto ósseo e os órgãos sáculo e utrículo, que formam o vestíbulo (ou labirinto membranoso).

Sistema vestibular ou aparelho vestibular da orelha interna

Esse sistema vestibular ou aparelho vestibular da orelha interna é revestido por células sensoriais (os estereocílios) para enviar ao cérebro não só informações cruciais para o equilíbrio, como para estabilizar visão, coordenar a orientação espacial, além de manter e regular o tônus muscular.

Sabe os famosos cristais do labirinto (cristais de carbonato de cálcio, chamados otólitos ou otocônias)? Quando eles saem do sáculo e do utrículo para os canais semicirculares, onde existem muitas terminações nervosas, aí é que a pessoa começa a sentir tontura e demais sintomas da Vertigem Posicional Paroxística Benigna.

Diagnóstico e tratamento da Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)

Como dito, é possível diagnosticar a vertigem posicional paroxística benigna e tratá-la no mesmo dia.

Enquanto a manobra de Dix-Hallpike é o teste mais usado e de maior segurança para identificar quais locais dos labirintos estão danificados, juntamente com uma anamnese completa, as manobras de Epley ou procedimento de reposição canalicular (idealizadas pelo otorrinolaringologista americano John Epley) trazem de volta ao utrículo as partículas de cristais de carbonato.

Não confunda “labirintite” com VPPB

A frase “estou tendo uma crise de labirintite” é bastante comum em situações de tontura, mas ela é fruto de uma confusão. Na verdade, tontura não é sinônimo de labirintite e nem labirintite é sinônimo VPPB.

Labirintite na verdade é uma inflamação viral ou bacteriana que afeta o labirinto. Dessa maneira, pode comprometer o equilíbrio e a audição.

Assim como a labirintite, há outros tipos de labirintopatias (o correto termo para definir complicações que atingem o labirinto).

Por exemplo, além de labirintite e VPPB, tumores, doenças neurológicas, alterações genéticas, alergias e o uso de determinados medicamentos podem afetar o labirinto e causar sintomas como tontura, vertigens, náuseas, desmaios, perda de audição etc.

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